junho 27, 2009

Cadê o juízo do menino?

Quem disse que não vale a pena perder o juízo? Tino Freitas apostou na idéia e o resultado não podia ter sido melhor!

O menino acorda sem juízo e atravessa as páginas do livro arrancando sorrisos do leitor: em casa, na escola, por onde passa carrega letras e versos que contagiam a imaginação de quem saboreia esta história divertida e tão próxima do universo infantil (ok, ok... perder o parafuso acontece em qualquer idade...rsrsrs).


E que tal uma história empolgante ilustrada com os traços coloridos e inconfundíveis de Mariana Massarani? Com um jogo de mostra-esconde a brincadeira fica ainda melhor se o mediador explorar os detalhes que as imagens oferecem. O casamento foi perfeito e o acabamento final, de primeira. O livro está lindo e acabou de ser lançado no 11o Salão FNLIJ, no RJ.


Apesar de já saber um pouquinho do que estaria entre as páginas, a espectativa foi superada com a chegada do "nenê" do Tino esta semana, pelo correio. Uma daquelas surpresas que deixam a gente feliz, com a sensação de que perder o parafuso é o melhor que o ser humano pode fazer na vida!


A dica está lançada e certamente ninguém vai se arrepender. Tino, uma alegria ver seu sonho concretizado já com a certeza de que, em breve, encontraremos outros a nossa espera nas livrarias. Beijos e moiiinto obrigada pelo presentão! Amei!
;o)

"Cadê o juízo do menino?"
Tino Freitas
il. Mariana Massarani
Manati Editora


ps.: para conhecer o trabalho do Tino Freitas e da Ana Paula com os Roedores de Livros (em Brasília) clique
aqui.
(fotos:ligiapin)

Goizas de Dariz

Filho de pai oficial cossaco e de mãe religiosa, Nikolai Gógol foi um escritor russo de origem ucrânia. Autor de O capote e O inspetor geral, entre outros, Nikolai escrevia para criticar a sociedade e o modo de vida russo. Dono de um misticismo confuso e doentio Nikolai morreu (1852) sem deixar alguns dos seus esperados manuscritos, pois acabou queimando-os em momentos de delíro. Seu conto satírico "O Nariz", tem como personagem principal o nariz de um oficial que abandona o rosto do dono e resolver ter vida própria.


Olivier Douzou nasceu na França, em 1963. Arquiteto, sempre se interessou por arte. Além de escrever e ilustrar livros infantis, trabalha com design de móveis. É autor de mais de cinqüenta títulos, muitos em colaboração com outros ilustradores. Em 2006 ganhou o prêmio Baobab, com a obra "O Dariz". Inspirado no conto de Nikolai Gógol, Olivier lançou um livro humorado com uma genial "sacada literária": o texto, narrado por um nariz entupido a procura de um lenço, é todo escrito com desvios de grafia que imitam a pronúncia típica de alguém gripado.

"Guando agordei esta banhã
esdava gombletamente endupido.
Zaí bra domar ar."


Impossível o leitor não se apaixonar! Além de inovador, se lido em voz alta certamente provocará muitas risadas entre os ouvintes. Eu adorei!!

"O Dariz"
Olivier Douzou
COSACNAIFY

junho 26, 2009

Bagunça do dia


Encerramento do semestre no CCM. O lance era misturar o que dava pra fingir-se fantasiado. Rô (de óculos com lantejoulas enorrrmes, porque ela adora brilhar), Andresa (de Hiponga, lindona), Ale (de chapelão "a maluca"), Alex (de peruca - pena que não dá pra ver o resto...hahaha) e euzinha (de anteninhas e óculos lilás, capa nada a ver e pompons pra aquecer o ouvido). Faltou a Angela aqui.
;o)

junho 25, 2009

Mostrando a língua

Uma das atividades interativas do Catavento Cultural é se posicionar em frente a uma máquina e tirar uma foto que automaticamente vai pro painel da parede de entrada. Eu estou ali mostrando a língua pra quem quiser ver.
O Catavento está instalado no antigo prédio do Palácio das Indústrias, onde também já funcionou a Prefeitura da Cidade. Muito bom pra levar a molecada, pra descobrir coisas novas e conhecer mais sobre ciência, cultura e tecnologia.
;o)

junho 24, 2009

J'adore le Cinéma!

Felipe Sclengmann, lá de Curitiba, está de página nova. Se você curte cinema, não deixe de passar por lá. É só clicar na imagem!
;o)

junho 22, 2009

Uma fofa na Paulista


(fotos:ligiapin)

junho 21, 2009

Eu fui!

Finalmente visitei a exposição do Vik Muniz, no Masp. Sem comentários. Sempre gostei dele, vale a visita. A questão (além do talento) é ter o olhar atento para tudo o que está ao nosso redor. Incrível!


É bom deixar claro que não é permitido tirar foto dentro do museu. Mas como hoje eu estava com borboletinhas no estômago de vontade de fazer coisa errada, não resisti. E nem aceito reclamações porque os celulares dos outros visitantes estavam clicando sem parar, tá?




Aqui a famosa Medusa de macarrone.

Estes eu adorei: os vilões da esquerda, feitos com caviar. As divas da direita, com pequenos diamantes (obras feitas por encomenda com a missão de serem leiloadas posteriormente para fundo beneficiente).

Não poderia vir embora sem fotografar esta. Primeiro, porque não sabia da existência dela e o fato de ter sido montada com mini brinquedos plásticos para ilustrar a menina que fez Lewis Carroll tremer na base e viajar pelo País das Maravilhas me chamou atenção. Segundo, porque olhei pra obra e lembrei imediatamente de um amigo com quem já confabulei muitas vezes sobre Carroll e esta imaculada menina. Vini, esta é pra você!
;o)
(fotos:ligiapin)